Este artigo discute como as relações de trabalho (especificamente de mão-de-obra feminina e rural) na Inglaterra do século XIX se manifestam na forma do romance Tess of the d’Urbervilles, de Thomas Hardy. Ao apresentar brevemente o contexto sócio-histórico dessa parcela da sociedade ao longo da Era Vitoriana e tomá-lo como uma das principais condições de produção do autor na criação do universo fictício de Wessex, concluímos que é evidente a interferência do elemento sócio-histórico da época na composição do enredo e na caracterização da personagem por meio do estabelecimento das relações e das condições de trabalho a que a protagonista Tess é submetida, sendo estas, muitas vezes, também uma materialização externa de seus sentimentos e angústias pessoais.
Jéssica Maria Sampaio de Lima
Elder Koei Itikawa Tanaka
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