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DUAS OU UMA HISTÓRIA DE BORBOLETAS?

Sob a perspectiva da narrativa contemporânea e do espaço de liberdade compreensiva entre leitor e texto, objetivamos apresentar outra leitura do conto “Uma História de Borboletas”, de Caio Fernando Abreu (2001). Para realizá-la de modo verticalizado e consistente, fundamentamos nossos constructos em aportes teóricos de Monique Plaza (1990) e de Wolfgang Iser (1979). A justificativa é dada pela necessidade de valorização das obras da literatura brasileira, mas também pela complexidade estética e composicional de contos de Caio Fernando Abreu. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica explicativa, cujas fontes são primárias e secundárias. Além disso, ampliamos o corpus com o curta-metragem, História de borboletas (2012), de Marcos Brandão, para fortalecer a discussão. Dentre os resultados e conclusões obtidos, tomando como base a literatura contemporânea como arte eclética bem como a compreensão da fusão entre narrador e personagem, entendemos que o referido conto não relata a história de dois personagens, mas insinua a de apenas um, desencadeando na existência de um Duplo. 

Gleid Ângela dos Anjos Costa

Dayse Rodrigues dos Santos

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